domingo, 27 de junho de 2010
Vicent Van Gogh: O amarelo vivo de Van Gogh é a cor das próximas estações.
Segundo os especialistas e estudiosos de moda, Sérgio Machado (brasileiro) e Emmanuelle Linard, ambos da Edelkoort Inc, empresa especializada em estudar o comportamento dos povos e traçar tendências que serão vistas nos próximos anos, o Amarelo será a cor da moda em 2010/2011. O amarelo que o artista plástico holandês, Vicent Van Gogh, famoso por usar cores puras e traços fortes, usava em suas pinturas, será a cor das próximas duas temporadas da moda mundial. Ela poderá aparecer mais fortemente nos acessórios, mas também poderá aparecer em peças principais da coleção dos estilistas. Afirmam os especialistas que estiveram no Minas Trend Preview para uma palestra. Mais informações entrem no site www.edelkoort.com
1 figura -O Escolar está no Masp. 2 figura – O Girassol 3 figura – Campo de trigo com corvos.
Por Fernando Schwartz
Fonte:blogs.abril.com.br/croquidamoda?pageno=15
Amarelo e os povos e suas significações
A cor da atenção, afiada e ágil, do apetite, da ambição e liderança, dotada de simpatia e alegria. O amarelo é uma das cores mais quentes, uma das mais expansiva, a mais ardente das cores, difícil de atenuar e que extravasa sempre dos limites em que o artista desejou encerrá-la.
Intenso, violento, agudo até a estridência, ou amplo e cegante como o fluxo de metal em fusão. No panteão (templo) asteca, o guerreiro vitorioso, Deus do Sol e do Meio-Dia, é pintado de azul e amarelo. O amarelo, luz de ouro, tem o valor de esmeraldas. No caso do Islã, onde o amarelo dourado significava sábio e de bom conselho e o amarelo pálido traição e decepção.O campo da sua confrontação é a pele da terra, nossa pele, que fica amarela - ela também - com a aproximação da morte.
Kandinsky o percebeu muito bem quando disse:"O amarelo tem uma tal tendência ao claro que não pode haver um amarelo muito escuro."
Pode-se dizer que existe uma afinidade profunda, física, entre o amarelo e o branco. O amarelo é a cor dos deuses: Zoroastro - significa astro de ouro brilhante, liberal, astro vivo e Vixenu - aquele que usa vestes amarelas, e o ovo cósmico brilha como ouro. É o veículo da juventude, do vigor e da eternidade divina. O amarelo é considerado cor de luz, divina ou não. O amarelo é possuidor do dourado. A luz de ouro se torna, por vezes, um caminho de comunicação nos dois sentidos, um mediador entre os homens e os deuses.
Na cosmologia Mexicana, o amarelo-ouro é a cor da pele nova da terra, no início da estação das chuvas, antes que se faça verde de novo. Está então associada ao mistério da renovação. O amarelo-ouro era o atributo de Mitra na Pérsia e de Apolo na Grécia.
Sendo a essência divina, o amarelo-ouro se torna, na terra, o atributo do poder dos príncipes, reis, imperadores, para proclamar a origem divina do seu poder.
Os ramos verdes de Cristo, na sua passagem terrestre, são substituídos por uma auréola dourada quando ele retorna ao pai. No domingo de Ramos na Espanha, é com palmas amarelas que os fiéis acenam nas catedrais. O amarelo é a cor da eternidade, como o ouro é o metal da eternidade. Um e outro são a base do ritual cristão. O ouro da cruz na casula do padre, o ouro do cibório (vaso sagrado onde se guardam as hóstias), o amarelo da vida eterna, da fé, se unem à pureza original do branco na bandeira do Vaticano.
É também em meio a todos esses ouros, a todos esses amarelos que os padres católicos conduzem os defuntos para a vida eterna. Em diversas tradições orientais, o dos cães infernais, como o do Zend Avesta, que tem os olhos amarelos. - para melhor penetrar o segredo das trevas - e as orelhas tingidas de amarelo e de branco.
Nas câmaras funerárias egípcias, a cor amarela é a mais freqüentemente associada ao azul, para assegurar a sobrevivência da alma, pois que o ouro que ela representa é a carne do Sol e dos deuses. Essa presença do amarelo no mundo ctoniano, sob pretexto da eternidade, introduz o segundo aspecto simbólico dessa cor terrestre.
O amarelo é a cor da terra fértil, o que fazia com que se recomendasse, na China, a fim de assegurar a fertilidade do casal, que se pusessem em completa harmonia o Yin e Yang, que as vestes, as cobertas e os travesseiros do quarto nupcial fossem de gaze ou seda amarela. Mas essa cor das espigas maduras do verão já anuncia a do outono, quando a terra se desnuda, perdendo seu manto de verdura.
Ela é então a anunciadora do declínio, da velhice, da aproximação da morte. Ao fim, o amarelo se torna o substituto do negro. Assim, para os índios Pueblo, Tewa, é a cor do Oeste; para os Astecas e Zuni, é a do Norte ou do Sul, quando associam uma com a outra dessas duas direções com os mundos inferiores.
No tantrismo búdico, o amarelo corresponde, ao mesmo tempo, ao centro-raiz (Muladarachakra) e ao elemento terra, e a Ratnasambavap, cuja luz é de natureza solar. Negra ou amarela é também, para os chineses, a direção do Norte e dos abismos subterrânos onde se encontram as fontes amarelas que levam ao reino dos mortos. É que as almas que descem até as fontes amarelas, ou o yang, que por lá se refugia durante o inverno, aspiram à restauração cíclica da qual o solstício do inverso é a origem. Se o Norte, se as fontes amarelas são de essência yin, são também a origem da restauração do yang.
O amarelo está associado ao negro como seu oposto e seu complementar. O amarelo se separa do negro no momento da diferenciação do caos: a polarização da indiferenciação primordial se faz em amarelo e negro - como em yang e yin, em redondo e quadrado, em ativo e passivo. O amarelo emerge do negro, na simbologia chinesa, como a terra emerge das águas primitivas. Se o amarelo é, na China, a cor do Imperador, é efetivamente por estar estabelecido no centro do Universo, como o Sol está estabelecido no centro do céu.
O amarelo está ligado ao adultério, quando se desfazem os laços sagrados do casamento, à imagem dos laços sagrados rompidos por Lúcifer, com a nuança de que a linguagem comum acabou por inverter o símbolo, atribuindo a cor amarela ao enganado, quando ela cabe, originariamente, ao enganador, como o atestam muitos outros costumes. A porta dos traidores era pintada de amarelo a fim de atrair para ela a atenção dos transeuntes nos séculos XVI e XVII. Desde o Concílio de Latrão IV (1215) os judeus foram obrigados a levar uma rodela amarela costurada à roupa. O Dictionnaire de Trevous (1771) garante que é costume açafroar, pintar de amarelo açafrão, as casas dos falidos.
Muitas marcas(Mc e Habib's) fazem uso do amarelo e do vermelho, onde o amarelo indica vazio e o vermelho calor, o que sugere fome ou até sede. A cor amarela, assim como o vermelho, é uma cor que chega facilmente aos olhos. É controladora de estímulos visuais e depois de algum tempo, ela pode trazer um pouco de desconforto e fadiga.
Quando os sindicalistas chamam de "amarelo" o operário que se dessolidariza da sua classe. Eles estão, sem saber, recorrendo das mesmas fontes simbólicas em que os nazistas foram buscar na idéia de aplicar a estrela amarela aos judeus. Mas é possível que os judeus, intervendo a valorização do símbolo, vejam nessa estrela (de seis pontas), não um sinal de infâmia, mas a gloriosa luz de Jeová.
A valorização negativa do amarelo é, igualmente, atestada nas tradições do teatro de Pequim, cujos atores se maquilam de amarelo para indicar a crueldade, dissimulação, o cinismo e expressam pelo vermelho a lealdade e a honestidade. Todavia, nesse mesmo teatro tradicional, os costumes dos príncipes e imperadores - indicando, aí, não a psicologia, mas a condição social dos personagens - são também amarelos. Essa utilização da cor amarela no teatro chinês leva em conta a ambivalência que lhe é própria e que faz do amarelo a mais divina das cores e, ao mesmo tempo, a mais terrestre, segundo a expressão de Kandinsky.
Material de consulta: Dictionnaire Des Symboles - Livro Francês traduzido por Vera da Costa, Raul de Sá, Angela Merlim e Lúcia Merlim.
Fonte: http://imasters.uol.com.br/artigo/3311/teoria/o_amarelo/
Intenso, violento, agudo até a estridência, ou amplo e cegante como o fluxo de metal em fusão. No panteão (templo) asteca, o guerreiro vitorioso, Deus do Sol e do Meio-Dia, é pintado de azul e amarelo. O amarelo, luz de ouro, tem o valor de esmeraldas. No caso do Islã, onde o amarelo dourado significava sábio e de bom conselho e o amarelo pálido traição e decepção.O campo da sua confrontação é a pele da terra, nossa pele, que fica amarela - ela também - com a aproximação da morte.
Kandinsky o percebeu muito bem quando disse:"O amarelo tem uma tal tendência ao claro que não pode haver um amarelo muito escuro."
Pode-se dizer que existe uma afinidade profunda, física, entre o amarelo e o branco. O amarelo é a cor dos deuses: Zoroastro - significa astro de ouro brilhante, liberal, astro vivo e Vixenu - aquele que usa vestes amarelas, e o ovo cósmico brilha como ouro. É o veículo da juventude, do vigor e da eternidade divina. O amarelo é considerado cor de luz, divina ou não. O amarelo é possuidor do dourado. A luz de ouro se torna, por vezes, um caminho de comunicação nos dois sentidos, um mediador entre os homens e os deuses.
Na cosmologia Mexicana, o amarelo-ouro é a cor da pele nova da terra, no início da estação das chuvas, antes que se faça verde de novo. Está então associada ao mistério da renovação. O amarelo-ouro era o atributo de Mitra na Pérsia e de Apolo na Grécia.
Sendo a essência divina, o amarelo-ouro se torna, na terra, o atributo do poder dos príncipes, reis, imperadores, para proclamar a origem divina do seu poder.
Os ramos verdes de Cristo, na sua passagem terrestre, são substituídos por uma auréola dourada quando ele retorna ao pai. No domingo de Ramos na Espanha, é com palmas amarelas que os fiéis acenam nas catedrais. O amarelo é a cor da eternidade, como o ouro é o metal da eternidade. Um e outro são a base do ritual cristão. O ouro da cruz na casula do padre, o ouro do cibório (vaso sagrado onde se guardam as hóstias), o amarelo da vida eterna, da fé, se unem à pureza original do branco na bandeira do Vaticano.
É também em meio a todos esses ouros, a todos esses amarelos que os padres católicos conduzem os defuntos para a vida eterna. Em diversas tradições orientais, o dos cães infernais, como o do Zend Avesta, que tem os olhos amarelos. - para melhor penetrar o segredo das trevas - e as orelhas tingidas de amarelo e de branco.
Nas câmaras funerárias egípcias, a cor amarela é a mais freqüentemente associada ao azul, para assegurar a sobrevivência da alma, pois que o ouro que ela representa é a carne do Sol e dos deuses. Essa presença do amarelo no mundo ctoniano, sob pretexto da eternidade, introduz o segundo aspecto simbólico dessa cor terrestre.
O amarelo é a cor da terra fértil, o que fazia com que se recomendasse, na China, a fim de assegurar a fertilidade do casal, que se pusessem em completa harmonia o Yin e Yang, que as vestes, as cobertas e os travesseiros do quarto nupcial fossem de gaze ou seda amarela. Mas essa cor das espigas maduras do verão já anuncia a do outono, quando a terra se desnuda, perdendo seu manto de verdura.
Ela é então a anunciadora do declínio, da velhice, da aproximação da morte. Ao fim, o amarelo se torna o substituto do negro. Assim, para os índios Pueblo, Tewa, é a cor do Oeste; para os Astecas e Zuni, é a do Norte ou do Sul, quando associam uma com a outra dessas duas direções com os mundos inferiores.
No tantrismo búdico, o amarelo corresponde, ao mesmo tempo, ao centro-raiz (Muladarachakra) e ao elemento terra, e a Ratnasambavap, cuja luz é de natureza solar. Negra ou amarela é também, para os chineses, a direção do Norte e dos abismos subterrânos onde se encontram as fontes amarelas que levam ao reino dos mortos. É que as almas que descem até as fontes amarelas, ou o yang, que por lá se refugia durante o inverno, aspiram à restauração cíclica da qual o solstício do inverso é a origem. Se o Norte, se as fontes amarelas são de essência yin, são também a origem da restauração do yang.
O amarelo está associado ao negro como seu oposto e seu complementar. O amarelo se separa do negro no momento da diferenciação do caos: a polarização da indiferenciação primordial se faz em amarelo e negro - como em yang e yin, em redondo e quadrado, em ativo e passivo. O amarelo emerge do negro, na simbologia chinesa, como a terra emerge das águas primitivas. Se o amarelo é, na China, a cor do Imperador, é efetivamente por estar estabelecido no centro do Universo, como o Sol está estabelecido no centro do céu.
O amarelo está ligado ao adultério, quando se desfazem os laços sagrados do casamento, à imagem dos laços sagrados rompidos por Lúcifer, com a nuança de que a linguagem comum acabou por inverter o símbolo, atribuindo a cor amarela ao enganado, quando ela cabe, originariamente, ao enganador, como o atestam muitos outros costumes. A porta dos traidores era pintada de amarelo a fim de atrair para ela a atenção dos transeuntes nos séculos XVI e XVII. Desde o Concílio de Latrão IV (1215) os judeus foram obrigados a levar uma rodela amarela costurada à roupa. O Dictionnaire de Trevous (1771) garante que é costume açafroar, pintar de amarelo açafrão, as casas dos falidos.
Muitas marcas(Mc e Habib's) fazem uso do amarelo e do vermelho, onde o amarelo indica vazio e o vermelho calor, o que sugere fome ou até sede. A cor amarela, assim como o vermelho, é uma cor que chega facilmente aos olhos. É controladora de estímulos visuais e depois de algum tempo, ela pode trazer um pouco de desconforto e fadiga.
Quando os sindicalistas chamam de "amarelo" o operário que se dessolidariza da sua classe. Eles estão, sem saber, recorrendo das mesmas fontes simbólicas em que os nazistas foram buscar na idéia de aplicar a estrela amarela aos judeus. Mas é possível que os judeus, intervendo a valorização do símbolo, vejam nessa estrela (de seis pontas), não um sinal de infâmia, mas a gloriosa luz de Jeová.
A valorização negativa do amarelo é, igualmente, atestada nas tradições do teatro de Pequim, cujos atores se maquilam de amarelo para indicar a crueldade, dissimulação, o cinismo e expressam pelo vermelho a lealdade e a honestidade. Todavia, nesse mesmo teatro tradicional, os costumes dos príncipes e imperadores - indicando, aí, não a psicologia, mas a condição social dos personagens - são também amarelos. Essa utilização da cor amarela no teatro chinês leva em conta a ambivalência que lhe é própria e que faz do amarelo a mais divina das cores e, ao mesmo tempo, a mais terrestre, segundo a expressão de Kandinsky.
Material de consulta: Dictionnaire Des Symboles - Livro Francês traduzido por Vera da Costa, Raul de Sá, Angela Merlim e Lúcia Merlim.
Fonte: http://imasters.uol.com.br/artigo/3311/teoria/o_amarelo/
O significado do amarelo
O amarelo é uma cor que contribui para a felicidade. É uma cor brilhante, alegre, que simboliza o luxo - é como estar em festa a cada dia.
Associa-se com a parte intelectual da mente e a expressão de nossos pensamentos.
É portanto, o poder de discernir e discriminar, a memória e as idéias claras, o poder de decisão e capacidade de julgar.
Também nos ajuda a organizar-nos, a assimilar as idéias inovadoras, e contribui para a habilidade de ver e compreender os diferentes pontos de vista.
Pelo lado negativo, esta cor pode contribui para o medo ou temor a certas coisas.
O amarelo está associado com os signos de Gêmeos, Leão (amarelo escuro), Touro (amarelo e ocre) e Virgem.
Palavras chaves da cor amarela: felicidade, alegria, inteligência, inovação, energia, sol, fortaleza, poder.
Fonte: http://www.euroresidentes.com/portugues/cores-do-zodiaco/significado-amarelo.htm
Associa-se com a parte intelectual da mente e a expressão de nossos pensamentos.
É portanto, o poder de discernir e discriminar, a memória e as idéias claras, o poder de decisão e capacidade de julgar.
Também nos ajuda a organizar-nos, a assimilar as idéias inovadoras, e contribui para a habilidade de ver e compreender os diferentes pontos de vista.
Pelo lado negativo, esta cor pode contribui para o medo ou temor a certas coisas.
O amarelo está associado com os signos de Gêmeos, Leão (amarelo escuro), Touro (amarelo e ocre) e Virgem.
Palavras chaves da cor amarela: felicidade, alegria, inteligência, inovação, energia, sol, fortaleza, poder.
Fonte: http://www.euroresidentes.com/portugues/cores-do-zodiaco/significado-amarelo.htm
terça-feira, 22 de junho de 2010
A cor amarela x Nosso corpo
É uma cor associada à luz do sol. É uma cor quente e expansiva, ativa a mente e abre-a para novas idéias, ajuda às pessoas que têm dificuldade de aprendizagem. É a cor do chacra do plexo solar e é através deste plexo que sentimos quando algo está certo ou errado.
Usado em ambientes que têm pouca luz, o amarelo pode proporcionar uma sensação de espaço. Amarelo demais no ambiente pode superestimular a mente, portanto deve ser equilibrada combinando-se com azul.
O amarelo abre , desobstrui, traz calor e alegria de viver, significa crescimento, expansão, fertilidade; é o nosso sol interior.
No nosso corpo o amarelo é estimulante motor, influenciando o sistema nervoso. Influencia também no sistema digestivo, fígado, intestinos ajudando na purificação de todo o organismo; até mesmo na pele com uma ação regeneradora e de cicatrização, eliminando impurezas dos poros tais como espinha, cravos, furúnculos, etc. Estimula a eliminação de catarros, purifica a corrente sanguínea e ativa o sistema linfático.
A ação do amarelo na nossa mente, é de extrema importância, ele representa o “despertar da inteligência”. Ele aumenta a nossa capacidade intelectual, aumentando a assimilação da sabedoria através da lógica e da razão. O amarelo também inspira a expansão da riqueza, abundância. Traz o sentimento de “estar vivo”, otimismo. Proporciona esclarecimento, discernimento e afasta o medo. É indicado também para: exaustão nervosa, diabetes, reumatismo, hérnia, artrite, artrose, problemas de pele, purificação do sangue.
O seu excesso pode causar confusão mental, podendo gerar um sentimento de “fora do ar”. Pode também gerar histeria, palpitações do coração, diarréia, inflamação aguda, gastrite, úlcera, portanto para estados já instalados destas doenças é contra indicado o seu uso.
Fonte: http://harmonizacao.blogspot.com/2005/03/cor-amarela.html
Usado em ambientes que têm pouca luz, o amarelo pode proporcionar uma sensação de espaço. Amarelo demais no ambiente pode superestimular a mente, portanto deve ser equilibrada combinando-se com azul.
O amarelo abre , desobstrui, traz calor e alegria de viver, significa crescimento, expansão, fertilidade; é o nosso sol interior.
No nosso corpo o amarelo é estimulante motor, influenciando o sistema nervoso. Influencia também no sistema digestivo, fígado, intestinos ajudando na purificação de todo o organismo; até mesmo na pele com uma ação regeneradora e de cicatrização, eliminando impurezas dos poros tais como espinha, cravos, furúnculos, etc. Estimula a eliminação de catarros, purifica a corrente sanguínea e ativa o sistema linfático.
A ação do amarelo na nossa mente, é de extrema importância, ele representa o “despertar da inteligência”. Ele aumenta a nossa capacidade intelectual, aumentando a assimilação da sabedoria através da lógica e da razão. O amarelo também inspira a expansão da riqueza, abundância. Traz o sentimento de “estar vivo”, otimismo. Proporciona esclarecimento, discernimento e afasta o medo. É indicado também para: exaustão nervosa, diabetes, reumatismo, hérnia, artrite, artrose, problemas de pele, purificação do sangue.
O seu excesso pode causar confusão mental, podendo gerar um sentimento de “fora do ar”. Pode também gerar histeria, palpitações do coração, diarréia, inflamação aguda, gastrite, úlcera, portanto para estados já instalados destas doenças é contra indicado o seu uso.
Fonte: http://harmonizacao.blogspot.com/2005/03/cor-amarela.html
quinta-feira, 17 de junho de 2010
PSICOLOGIA DA COR
AMARELO: Aspectos favoráveis: o amarelo é a cor mais clara e a que mais se assemelha ao Sol. Essa cor traz consigo a esperança e o sentimento de que tudo correrá bem. Ela tem uma atmosfera de resplendor, brilho, jovialidade e alegria.
O amarelo é compreensivo e inspirador; ele refulge e ilumina e, em sua vibração mais positiva, essa cor corresponde ao conhecimento e à sabedoria. Razão e lógica são seus atributos e deles se irradiam discriminação intelectual, discernimento e capacidade de decisão.
Aspectos desfavoráveis: a vibração negativa do amarelo pode ser extremamente destrutiva. Ela envolve decepção, afastamento, comportamento controlador, discrição, maldade, comportamento vingativo e bajulação. Essa cor pode levar a uma negatividade extrema associada com depressão mental e pessimismo profundo.
Efeitos físicos do amarelo: o amarelo age reforçando o sistema nervoso e os músculos, inclusive o coração, facilitando a circulação. Essa cor ajuda a estimular várias funções corporais, tais como as ações do fígado, da vesícula biliar e o fluxo de bile. O amarelo promove a secreção dos sucos gástricos e alivia a constipação e indigestão, estimulando o trânsito intestinal normal. Essa é uma cor excelente para o tratamento dos distúrbios inflamatórios das articulações e tecidos conjuntivos e pode aliviar a artrite, o reumatismo e a gota.
Sente-se regularmente por algum tempo sob a luz do Sol e impregne-se dos raios amarelo-dourados radiantes, sempre que isso for possível.
O amarelo tem a capacidade de dissolver depósitos de cálcio dentro do organismo e, dessa forma, é eficaz para atenuar a rigidez e as dores articulares experimentadas durante o movimento. Essa cor também é purgativa e trabalha excepcionalmente bem, estimulando os rins e o fígado, além de dissolver as secreções mucosas do corpo. O amarelo pode limpar a corrente sangüínea e ativar o sistema linfático. Ajuda os pacientes diabéticos a reduzir a dose diária da insulina pancreática. Iodo, fósforo, ouro e enxofre contêm essa energia do amarelo.
Embora o amarelo seja uma cor que estimule o cérebro e as faculdades mentais, não é recomendável para qualquer pessoa que tenha doenças mentais ou neuroses graves.
FONTE: http://www.tci.art.br/cor/efeito.htm
O amarelo é compreensivo e inspirador; ele refulge e ilumina e, em sua vibração mais positiva, essa cor corresponde ao conhecimento e à sabedoria. Razão e lógica são seus atributos e deles se irradiam discriminação intelectual, discernimento e capacidade de decisão.
Aspectos desfavoráveis: a vibração negativa do amarelo pode ser extremamente destrutiva. Ela envolve decepção, afastamento, comportamento controlador, discrição, maldade, comportamento vingativo e bajulação. Essa cor pode levar a uma negatividade extrema associada com depressão mental e pessimismo profundo.
Efeitos físicos do amarelo: o amarelo age reforçando o sistema nervoso e os músculos, inclusive o coração, facilitando a circulação. Essa cor ajuda a estimular várias funções corporais, tais como as ações do fígado, da vesícula biliar e o fluxo de bile. O amarelo promove a secreção dos sucos gástricos e alivia a constipação e indigestão, estimulando o trânsito intestinal normal. Essa é uma cor excelente para o tratamento dos distúrbios inflamatórios das articulações e tecidos conjuntivos e pode aliviar a artrite, o reumatismo e a gota.
Sente-se regularmente por algum tempo sob a luz do Sol e impregne-se dos raios amarelo-dourados radiantes, sempre que isso for possível.
O amarelo tem a capacidade de dissolver depósitos de cálcio dentro do organismo e, dessa forma, é eficaz para atenuar a rigidez e as dores articulares experimentadas durante o movimento. Essa cor também é purgativa e trabalha excepcionalmente bem, estimulando os rins e o fígado, além de dissolver as secreções mucosas do corpo. O amarelo pode limpar a corrente sangüínea e ativar o sistema linfático. Ajuda os pacientes diabéticos a reduzir a dose diária da insulina pancreática. Iodo, fósforo, ouro e enxofre contêm essa energia do amarelo.
Embora o amarelo seja uma cor que estimule o cérebro e as faculdades mentais, não é recomendável para qualquer pessoa que tenha doenças mentais ou neuroses graves.
FONTE: http://www.tci.art.br/cor/efeito.htm
Uso, simbolismo e expressões coloquiais do Amarelo
É considerado o mais expansivo entre os matizes, assim como o que mais atrai os olhos. A exploração de seu uso tem uma grande importância na obra de Vincent van Gogh.
O amarelo era a cor-símbolo do Imperador da China e .por consequência, da Monarquia chinesa. Amarelo é a cor do curso de Medicina. Para os estudiosos em segurança pessoal e patrimonial, é a cor mais adequada, pois qualquer corpo que tenha o amarelo como fundo – mesmo sob a escuridão – é facilmente perceptível, sendo assim a cor recomendada para muros e portões. Em muitos países, o amarelo é usado para representar os táxis. A cor também costuma ser usada nas "páginas amarelas" das listas telefônicas para designar anúncios classificados.
Na natureza a cor amarela manifesta-se em frutos, flores e também em animais (em geral venenosos, como cobras e sapos).
Sinal do semáforo que obriga o motorista que ainda não entrou na correspondente interseção ou ainda não atravessou a correspondente faixa de pedestres a não fazê-lo, exceto se estiver tão próximo do local de parada que a frenagem exigida possa vir a causar um acidente.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Amarelo
O amarelo era a cor-símbolo do Imperador da China e .por consequência, da Monarquia chinesa. Amarelo é a cor do curso de Medicina. Para os estudiosos em segurança pessoal e patrimonial, é a cor mais adequada, pois qualquer corpo que tenha o amarelo como fundo – mesmo sob a escuridão – é facilmente perceptível, sendo assim a cor recomendada para muros e portões. Em muitos países, o amarelo é usado para representar os táxis. A cor também costuma ser usada nas "páginas amarelas" das listas telefônicas para designar anúncios classificados.
Na natureza a cor amarela manifesta-se em frutos, flores e também em animais (em geral venenosos, como cobras e sapos).
Sinal do semáforo que obriga o motorista que ainda não entrou na correspondente interseção ou ainda não atravessou a correspondente faixa de pedestres a não fazê-lo, exceto se estiver tão próximo do local de parada que a frenagem exigida possa vir a causar um acidente.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Amarelo
DEFINIÇÕES
AMARELADO: adj. Semelhante ao amarel; pálido, descorado.
AMARELÃO: s. m. Opilação; ancilostomíase duodenal; doença provocada por certos parasitos intestinais.
AMARELAR ou AMARELECER: v. t. Tornar amarelo; int. e p. fazer-se amarelo.
AMARELECIDO: adj. Que se tornou amarelo.
AMARELECIMENTO: s. m. Ação de amarelecer.
AMARELEJAR: v. int. Mostrar-se amarelo.
AMARELENTO: adj. Amarelado; doente de febre.
AMARELIDÃO ou AMARELIDEZ: s. f. Cor amarela; palidez.
AMARELO: adj. Da cor do ouro.
Fonte: BUENO, Francisco da Silveira. MINIDICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA / Francisco Da Silveira Bueno; Ed. rev. e atual. por Helena Bonito C. Pereira, Rena Signer. - São Paulo: FTD: lisa, 1996
AMARELÃO: s. m. Opilação; ancilostomíase duodenal; doença provocada por certos parasitos intestinais.
AMARELAR ou AMARELECER: v. t. Tornar amarelo; int. e p. fazer-se amarelo.
AMARELECIDO: adj. Que se tornou amarelo.
AMARELECIMENTO: s. m. Ação de amarelecer.
AMARELEJAR: v. int. Mostrar-se amarelo.
AMARELENTO: adj. Amarelado; doente de febre.
AMARELIDÃO ou AMARELIDEZ: s. f. Cor amarela; palidez.
AMARELO: adj. Da cor do ouro.
Fonte: BUENO, Francisco da Silveira. MINIDICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA / Francisco Da Silveira Bueno; Ed. rev. e atual. por Helena Bonito C. Pereira, Rena Signer. - São Paulo: FTD: lisa, 1996
domingo, 13 de junho de 2010
Fauvismo x Amarelo
O FAUVISMO foi uma corrente artística do início do século XX aliada à pintura, tendo como uma das características a máxima expressão pictórica, onde as cores são utilizadas com intensidade, além de outras, como a simplificação das formas, o estudo das cores. Os seus temas eram leves, e não tinham intenção crítica, revelando apenas emoções e alegria de viver.
As cores eram utilizadas puras, para delimitar planos, criar a perspectiva e modelar o volume. O nome da corrente deve-se a Louis Vauxcelles. Esse chamou alguns artistas de “Les Fauves” (que significa “feras” em português) em uma exposição em 1905, pois havia ali a estátua convencional de um menino rodeada de pinturas nesse novo estilo.
Os princípios desse movimento foram:
Criar, em arte, não possui relação com o intelecto ou sentimentos;
Criar é considerar os impulsos do instinto e das sensações primárias;
Exaltação da cor pura.
Participaram do movimento fauvista os pintores: Henri Matisse, Maurice de Vlaminck, André Derain e Othon Friesz; principais responsáveis pelo gosto do uso de cores puras, presentes no cotidiano atual, em objetos e peças de vestuário.
O principal representante do movimento Fauvista foi Henri Matisse, que tinha por característica a despreocupação com o realismo, onde as coisas representadas eram menos importantes do que a forma de representá-las. No Brasil não existiram fauvistas no sentido exato do termo, e sim pintores, como Anita Malfatti, influenciados por obras de Matisse e de Braque.
Percebe-se a utilização da cor AMARELA nas obras dos fauvistas, assim como o uso do vermelho e laranja demasiadamente.
Fonte: pedireitoduplo.blogspot.com/2009_05_01_archiv...
As cores eram utilizadas puras, para delimitar planos, criar a perspectiva e modelar o volume. O nome da corrente deve-se a Louis Vauxcelles. Esse chamou alguns artistas de “Les Fauves” (que significa “feras” em português) em uma exposição em 1905, pois havia ali a estátua convencional de um menino rodeada de pinturas nesse novo estilo.
Os princípios desse movimento foram:
Criar, em arte, não possui relação com o intelecto ou sentimentos;
Criar é considerar os impulsos do instinto e das sensações primárias;
Exaltação da cor pura.
Participaram do movimento fauvista os pintores: Henri Matisse, Maurice de Vlaminck, André Derain e Othon Friesz; principais responsáveis pelo gosto do uso de cores puras, presentes no cotidiano atual, em objetos e peças de vestuário.
O principal representante do movimento Fauvista foi Henri Matisse, que tinha por característica a despreocupação com o realismo, onde as coisas representadas eram menos importantes do que a forma de representá-las. No Brasil não existiram fauvistas no sentido exato do termo, e sim pintores, como Anita Malfatti, influenciados por obras de Matisse e de Braque.
Percebe-se a utilização da cor AMARELA nas obras dos fauvistas, assim como o uso do vermelho e laranja demasiadamente.
Fonte: pedireitoduplo.blogspot.com/2009_05_01_archiv...
CORES PRIMÁRIAS
Leonardo assim definiria as cores primárias: “Chamo cores simples aquelas que não podem ser feitas pela mescla de outras cores. (...) o branco, se bem que alguns filósofos não aceitem nem ao branco nem ao preto como cores, porque um é a causa do outro e o outro é a privação da cor, o pintor não poderia privar-se dele e, por isso, o colocamos em primeiro lugar. O AMARELO, o verde, o azul, o vermelho e o preto vêm em continuação.”
Na classificação de Da Vinci figuram tanto as cores físicas (vermelho, verde e azul) como as três cores químicas ( vermelho, AMARELO e azul). Com relação aos elementos naturais, diria: “O branco equivale à luz, sem a qual nenhuma cor é perceptível ; o AMARELO representa a terra; o verde, a água; o azul, o ar; o vermelho, o fogo; o preto, as trevas.”
Percebia Leonardo que, para a produção de todas as cores existentes no universo, as geratrizes seria o vermelho, o AMARELO, o verde e o azul , porque com tais cores simples poderiam ser criadas tanto as cores-pigmento como as cores-luz, ou seja, toda a coloração da natureza.
Fonte: Da Cor à Cor Inexistente / Página 42
Na classificação de Da Vinci figuram tanto as cores físicas (vermelho, verde e azul) como as três cores químicas ( vermelho, AMARELO e azul). Com relação aos elementos naturais, diria: “O branco equivale à luz, sem a qual nenhuma cor é perceptível ; o AMARELO representa a terra; o verde, a água; o azul, o ar; o vermelho, o fogo; o preto, as trevas.”
Percebia Leonardo que, para a produção de todas as cores existentes no universo, as geratrizes seria o vermelho, o AMARELO, o verde e o azul , porque com tais cores simples poderiam ser criadas tanto as cores-pigmento como as cores-luz, ou seja, toda a coloração da natureza.
Fonte: Da Cor à Cor Inexistente / Página 42
domingo, 6 de junho de 2010
AMARELO
Uma das faixas coloridas do espectro solar, o amarelo é também cor fundamental ou primitiva. Em cor-pigmento, é uma das três cores primárias (indecomponíveis), tendo por complementar o violeta. Em cor-luz, é cor secundária, formada pela mistura do vermelho com o verde, sendo a complementar do azul. É a mais clara das cores e a que mais se aproxima do branco numa escala de tons.
Nas experiências químicas, surge do escurecimento progressivo do branco. Segundo Goethe, todo branco que escurece tende a tornar-se amarelo, assim como todo preto que clareia tende para a coloração azul. Na distinção psicológica de cores quentes e frias, o amarelo é o termo de definição, por ser a cor quente por excelência.
Misturado ao vermelho, exalta-se, produzindo o laranja. Misturado ao azul, esfria-se e produz o verde. Escurecido com o preto(rebaixado), toma coloração esverdeada pouco agradável, próxima do verde-oliva sombrio. Clareado com o branco (dessaturado), não perde subitamente as qualidades intrínsecas; a gama de tonalidades que vai se formando do amarelo ao branco guarda percentualmente as propriedades da cor original em relação à quantidade de branco usado na mistura.
É pouco visível quando aplicado sobre fundo branco – por isso os pintores e decoradores contornam a área amarela com um filete escuro (debrum), para ressalta-la. Sobre fundo preto ganha força e vibração. Em contraste com o cinza se enriquece em qualidade cromática e beleza. Na pintura, assume geralmente a função de luz, quando se deseja representar as cores naturais numa técnica de tons.
Está situado entre as faixas laranja e verde do espectro e tem um comprimento de onda de 580mm, aproximadamente. No gráfico das cores-padrão organizado pela CIE, a composição típica do amarelo é representada por 916.300 unidades de vermelho, 870.000 de verde e 001.650 de azul.
Em cor-luz, o amarelo forma com o azul um par complementar cuja mistura, em parte ópticas equilibradas, produz o branco, denominando-se tal fenômeno síntese aditiva. É necessário frisar que o azul empregado pelos físicos em tais experiências é um azul-violetado e que o amarelo tende sensivelmente para o laranja. Por revelar em maior grau as características de oposição que totalizam o fenômeno cromático, representadas pela ideia de um mais e um menos, de um quente e um frio, elas foram consideradas, durante muito tempo, como as únicas geratrizes autênticas.
Em cor-pigmento, o amarelo exige o violeta como complementar. Essas duas cores, quando misturadas, produzem o cinza-neutro por síntese subtrativa.
Nas cores-pigmento, os amarelos mais conhecidos são os de cromo, de zinco, de nápoles e de cádmio. Obtêm-se o amarelo de cromo por dupla decomposição das soluções de cromato de sódio e de um sal neutro de chumbo. Seu maior inconveniente, na pintura, é o escurecimento que sofrem presença do hidrogênio sulfurado. O amarelo de zinco é o cromato básico de zinco hidratado. É uma cor bastante firme e resistente à ação da luz e do hidrogênio sulfurado. Sua tonalidade limão é obtida pela junção de cromato duplo de zinco e potássio, coloração ligeiramente esverdeada, muito utilizada pelos pintores devido ao seu tom firme e permanente. O amarelo-de-nápoles é formado por uma combinação de antimoniato de chumbo e de sulfato de cal. Mais usado pelos pintores contemporâneos é o amarelo de cádmio. Uma fórmula de produção consta basicamente da precipitação de um sal de cádmio em contato com o hidrogênio sulfurado. A cor varia do amarelo-limão ao amarelo alaranjado, segundo a acidez do meio em que se realiza a precipitação. Os matizes claros se formam nos meios mais ácidos. Tem ótimo grau de opacidade na cobertura de outras cores e grande permanência de coloração. A todas essas vantagens junta-se a de não ser tóxico.
Segundo Plínio, os autores da Antiguidade não consideravam o amarelo como uma das cores principais, o qual era usado exclusivamente pelas mulheres em seus véus nupciais. “Pode ser que daí venha a origem de não ser incluído entre as cores principais, quer dizer, comuns aos homens e às mulheres; é, de fato, este uso comum que dá o primeiro lugar às cores.”
Esta observação de Plínio evidencia o caráter contraditório que sempre existiu na utilização simbólica da cor. É sabido que o amarelo, desde o Antigo Egito, aparecia nos livros dos mortos, nas decorações de palácios, templos e túmulos, para coloris os corpos femininos, em oposição ao vermelho, empregado para os masculinos. Mas o amarelo também estava ligado ao disco solar e a imagem de Osíris, sendo frequentemente encontrado ao lado do azul nas câmaras funerárias para assegurar a sobrevivência da alma, uma vez que o ouro que ele representava era a carne do sol e dos deuses de ambos os sexos.
Na mitologia Grega, o amarelo do pomo de ouro, símbolo da discórdia, podia guardar certa analogia feminina, mas ao mesmo tempo, contraditoriamente, o amarelo simbolizava o másculo carro de Apolo, o deus da luz. Apesar da variedade de significados atribuídos ao amarelo nos diversos períodos históricos, o que se evidencia, em todos os tempos, é sua íntima ligação com o ouro, o fruto maduro e o sol.
Na Índia, a faca empregada nos grandes sacrifícios do cavalo deve ser de ouro, por que o “ouro é luz e é por meio da luz dourada que o sacrificado ganha no reino dos deuses”, como rezam os textos bramânicos. Para os budistas, o amarelo corresponde ao mesmo tempo ao Centro-Raiz (Mulâdhrachakra) e ao elemento terra (Ratnasambhava), onde a luz é de natureza solar.
Para os chineses, o amarelo ou o preto significam a direção do Norte ou dos abismos subterrâneos onde se encontram as fontes amarelas que levam ao reino dos mortos. O Norte e as fontes amarelas são de essência Yin e também a origem da restauração do Yang. O amarelo associa-se ao preto, como seu oposto e seu complementar. Ambos surgem como diferenciações primordiais – análogas às oposições de forças contrárias como às oposições de forças contrárias como as existentes em Yang e Yin, no redondo e no quadrado, no ativo e no passivo etc. na antiga simbologia chinesa o amarelo emerge do negro, como a terra emerge das águas. O amarelo era a cor do Imperador, por se encontrar no centro do universo, como o sol no centro do firmamento.
Entre os cristãos, o amarelo é a cor da eternidade e da fé. Une-se à pureza do branco, na bandeira do Vaticano. Em vários países simboliza o despeito e a traição. É também o símbolo de desespero, por ser intenso, violento e agudo até a estridência.
Amplo e ofuscante como uma corrida de metal incandescente, é a mais desconcertante das cores, transbordando dos limites onde se deseja encerrá-lo, parecendo sempre maior do que é na realidade, devido à sua característica expansiva. Segundo Kandinsky, o amarelo, representando o calor, a energia e a claridade, assume a primazia do lado aditivo das cores, em oposição à passividade, frigidez e obscuridade representadas pelo azul. Olhando-o fixamente, “percebe-se logo que o amarelo irradia, que realiza um movimento excêntrico e se aproxima quase visivelmente do observador”.
O amarelo com o roxo, aplicados sobre fundo preto, formam a combinação de cores mais usadas na decoração funerária. O amarelo está ligado também à ideia de impaciência. No trânsito, ele significa sinal de espera, chamada de atenção para os sinais verde e vermelho. É usado, ainda, como sinal de alarme sanitário, para indicar áreas contaminadas por doenças contagiosas.
Em heráldica, é substituído pelo esmalte ouro e pela cor dourada. Graficamente, é representado por linhas horizontais interrompidas, formando uma retícula clara. Significa sabedoria, amor, fé, virtudes cristãs e constância.
O topázio, ou citrínio, como também é chamado, variando do amarelo-claro até o ouro velho, é a pedra zodiacal do mês de novembro. Atribuem-se-lhe todas as virtudes do amarelo.
Fonte: Pedrosa, Israel. Da Cor à Cor Inexistente, Rio de Janeiro, Léo Christiano Editorial Ltda. / EDUFF 8ª ed., 2002.
Nas experiências químicas, surge do escurecimento progressivo do branco. Segundo Goethe, todo branco que escurece tende a tornar-se amarelo, assim como todo preto que clareia tende para a coloração azul. Na distinção psicológica de cores quentes e frias, o amarelo é o termo de definição, por ser a cor quente por excelência.
Misturado ao vermelho, exalta-se, produzindo o laranja. Misturado ao azul, esfria-se e produz o verde. Escurecido com o preto(rebaixado), toma coloração esverdeada pouco agradável, próxima do verde-oliva sombrio. Clareado com o branco (dessaturado), não perde subitamente as qualidades intrínsecas; a gama de tonalidades que vai se formando do amarelo ao branco guarda percentualmente as propriedades da cor original em relação à quantidade de branco usado na mistura.
É pouco visível quando aplicado sobre fundo branco – por isso os pintores e decoradores contornam a área amarela com um filete escuro (debrum), para ressalta-la. Sobre fundo preto ganha força e vibração. Em contraste com o cinza se enriquece em qualidade cromática e beleza. Na pintura, assume geralmente a função de luz, quando se deseja representar as cores naturais numa técnica de tons.
Está situado entre as faixas laranja e verde do espectro e tem um comprimento de onda de 580mm, aproximadamente. No gráfico das cores-padrão organizado pela CIE, a composição típica do amarelo é representada por 916.300 unidades de vermelho, 870.000 de verde e 001.650 de azul.
Em cor-luz, o amarelo forma com o azul um par complementar cuja mistura, em parte ópticas equilibradas, produz o branco, denominando-se tal fenômeno síntese aditiva. É necessário frisar que o azul empregado pelos físicos em tais experiências é um azul-violetado e que o amarelo tende sensivelmente para o laranja. Por revelar em maior grau as características de oposição que totalizam o fenômeno cromático, representadas pela ideia de um mais e um menos, de um quente e um frio, elas foram consideradas, durante muito tempo, como as únicas geratrizes autênticas.
Em cor-pigmento, o amarelo exige o violeta como complementar. Essas duas cores, quando misturadas, produzem o cinza-neutro por síntese subtrativa.
Nas cores-pigmento, os amarelos mais conhecidos são os de cromo, de zinco, de nápoles e de cádmio. Obtêm-se o amarelo de cromo por dupla decomposição das soluções de cromato de sódio e de um sal neutro de chumbo. Seu maior inconveniente, na pintura, é o escurecimento que sofrem presença do hidrogênio sulfurado. O amarelo de zinco é o cromato básico de zinco hidratado. É uma cor bastante firme e resistente à ação da luz e do hidrogênio sulfurado. Sua tonalidade limão é obtida pela junção de cromato duplo de zinco e potássio, coloração ligeiramente esverdeada, muito utilizada pelos pintores devido ao seu tom firme e permanente. O amarelo-de-nápoles é formado por uma combinação de antimoniato de chumbo e de sulfato de cal. Mais usado pelos pintores contemporâneos é o amarelo de cádmio. Uma fórmula de produção consta basicamente da precipitação de um sal de cádmio em contato com o hidrogênio sulfurado. A cor varia do amarelo-limão ao amarelo alaranjado, segundo a acidez do meio em que se realiza a precipitação. Os matizes claros se formam nos meios mais ácidos. Tem ótimo grau de opacidade na cobertura de outras cores e grande permanência de coloração. A todas essas vantagens junta-se a de não ser tóxico.
Segundo Plínio, os autores da Antiguidade não consideravam o amarelo como uma das cores principais, o qual era usado exclusivamente pelas mulheres em seus véus nupciais. “Pode ser que daí venha a origem de não ser incluído entre as cores principais, quer dizer, comuns aos homens e às mulheres; é, de fato, este uso comum que dá o primeiro lugar às cores.”
Esta observação de Plínio evidencia o caráter contraditório que sempre existiu na utilização simbólica da cor. É sabido que o amarelo, desde o Antigo Egito, aparecia nos livros dos mortos, nas decorações de palácios, templos e túmulos, para coloris os corpos femininos, em oposição ao vermelho, empregado para os masculinos. Mas o amarelo também estava ligado ao disco solar e a imagem de Osíris, sendo frequentemente encontrado ao lado do azul nas câmaras funerárias para assegurar a sobrevivência da alma, uma vez que o ouro que ele representava era a carne do sol e dos deuses de ambos os sexos.
Na mitologia Grega, o amarelo do pomo de ouro, símbolo da discórdia, podia guardar certa analogia feminina, mas ao mesmo tempo, contraditoriamente, o amarelo simbolizava o másculo carro de Apolo, o deus da luz. Apesar da variedade de significados atribuídos ao amarelo nos diversos períodos históricos, o que se evidencia, em todos os tempos, é sua íntima ligação com o ouro, o fruto maduro e o sol.
Na Índia, a faca empregada nos grandes sacrifícios do cavalo deve ser de ouro, por que o “ouro é luz e é por meio da luz dourada que o sacrificado ganha no reino dos deuses”, como rezam os textos bramânicos. Para os budistas, o amarelo corresponde ao mesmo tempo ao Centro-Raiz (Mulâdhrachakra) e ao elemento terra (Ratnasambhava), onde a luz é de natureza solar.
Para os chineses, o amarelo ou o preto significam a direção do Norte ou dos abismos subterrâneos onde se encontram as fontes amarelas que levam ao reino dos mortos. O Norte e as fontes amarelas são de essência Yin e também a origem da restauração do Yang. O amarelo associa-se ao preto, como seu oposto e seu complementar. Ambos surgem como diferenciações primordiais – análogas às oposições de forças contrárias como às oposições de forças contrárias como as existentes em Yang e Yin, no redondo e no quadrado, no ativo e no passivo etc. na antiga simbologia chinesa o amarelo emerge do negro, como a terra emerge das águas. O amarelo era a cor do Imperador, por se encontrar no centro do universo, como o sol no centro do firmamento.
Entre os cristãos, o amarelo é a cor da eternidade e da fé. Une-se à pureza do branco, na bandeira do Vaticano. Em vários países simboliza o despeito e a traição. É também o símbolo de desespero, por ser intenso, violento e agudo até a estridência.
Amplo e ofuscante como uma corrida de metal incandescente, é a mais desconcertante das cores, transbordando dos limites onde se deseja encerrá-lo, parecendo sempre maior do que é na realidade, devido à sua característica expansiva. Segundo Kandinsky, o amarelo, representando o calor, a energia e a claridade, assume a primazia do lado aditivo das cores, em oposição à passividade, frigidez e obscuridade representadas pelo azul. Olhando-o fixamente, “percebe-se logo que o amarelo irradia, que realiza um movimento excêntrico e se aproxima quase visivelmente do observador”.
O amarelo com o roxo, aplicados sobre fundo preto, formam a combinação de cores mais usadas na decoração funerária. O amarelo está ligado também à ideia de impaciência. No trânsito, ele significa sinal de espera, chamada de atenção para os sinais verde e vermelho. É usado, ainda, como sinal de alarme sanitário, para indicar áreas contaminadas por doenças contagiosas.
Em heráldica, é substituído pelo esmalte ouro e pela cor dourada. Graficamente, é representado por linhas horizontais interrompidas, formando uma retícula clara. Significa sabedoria, amor, fé, virtudes cristãs e constância.
O topázio, ou citrínio, como também é chamado, variando do amarelo-claro até o ouro velho, é a pedra zodiacal do mês de novembro. Atribuem-se-lhe todas as virtudes do amarelo.
Fonte: Pedrosa, Israel. Da Cor à Cor Inexistente, Rio de Janeiro, Léo Christiano Editorial Ltda. / EDUFF 8ª ed., 2002.
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